Animação - A influencia de baixos níveis de testosterona no organismo.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Homens obesos têm menos testosterona
A testosterona é uma hormona própria do indivíduo masculino, e
existem fortes indicações que a concentração plasmática desta hormona é
inversamente proporcional à massa corporal de um indivíduo. Um estudo indica que a presença
dessa hormona diminui naturalmente com a idade, mas que, quando um homem é
obeso, em qualquer idade, verifica-se nele uma perda de testosterona semelhante à perda de um homem não obeso com 10 anos a mais.
Em condições normais, uma pequena
porção da testosterona é transformada em estradiol a qual
atua do mesmo modo que a testosterona ao nível da regulação do complexo
hipotálamo-hipófise. Tal fenómeno é realizado por uma enzima chamada aromatase.
Quando o homem chega a um peso muito acima do normal e índice de massa corporal
maior do que 40 Kg/m2, elevam-se os níveis desta enzima.
Se há um aumento da enzima
aromatase, mais testosterona será transformada em estradiol e, como esta
hormona de origem feminina actua no complexo hipotálamo-hipófise do mesmo modo
que a testosterona, vai ocorrer uma inibição neste complexo. Esta inibição
resultará na diminuição na produção de GnRH, LH e FSH. Como sabemos, no
funcionamento normal da regulação hormonal masculina, a diminuição da produção
de LH resultará numa diminuição da produção de testosterona.
Concluindo, o aumento da massa
corporal resulta na produção de aromatase que, por sua vez, provoca uma
diminuição dos níveis de testosterona no sangue, sendo que os homens obesos
tendem a ter menos testosterona no sangue do que os homens não obesos.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
A influência da testosterona na depressão nos homens
Nos homens a libertação de testosterona afeta as
funções neurológicas e comportamentais tais como o interesse sexual,
agressividade, grau de emoções.
A testosterona é um hormona de interação social é
secretada em resposta a estímulos sociais como situações que despertam o
interesse sexual, a hostilidade ou o humor, pois age diretamente no cérebro.
A partir dos 50 anos de idade aproximadamente
começa a diminuir lentamente a
libertação de testosterona. Aproximadamente 20% dos homens com mais de 60 anos
Depressão - A doença que os homens calam. |
de idade têm os níveis desse hormona abaixo do
"normal".
“Existem algumas evidências da relação entre a queda dos níveis hormonais e o surgimento de depressão.” Essas informações são derivadas de dois tipos de estudos: observação do comportamento dos homens com níveis baixos de testosterona e do tratamento dos sintomas depressivos com reposição hormonal complementar.
O que causa as depressões no homem?
Os
neurotransmissores, como a serotonina, a norepinefrina e a dopamina, que enviam
mensagens de uma célula cerebral para outra, desempenham um papel essencial.
Devido a uma anomalia genética ou a outra causa, as reservas de
neurotransmissores são afectadas podemos sofrer de depressão ou quaisquer
outros problemas psicológicos.
Nalguns casos de depressão moderada, segundo Laurence
Katznelson, endocrinologista da Faculdade de Medicina de Harvard, a causa pode
ser uma deficiência de testosterona, que pode dar sintomas clássicos como
fadiga, falta de iniciativa e dificuldades sexuais.
Se a testosterona melhora o humor, porquê não
administrá-la a homens?
A testosterona pode estimular o crescimento de
um cancro da próstata não detectado e assim deve ser administrada apenas quando
indicada para o tratamento de uma deficiência real.
Níveis reduzidos de testosterona nos
mais idosos pode levar?
Os níveis reduzidos de testosterona nos
mais idosos podem levar à depressão, diz uma equipa australiana. No entanto,
dois especialistas portugueses dizem não ser possível estabelecer uma relação
directa entre os problemas mentais e hormonais.
Os baixos
níveis de testosterona no sangue constituem afinal mais do que uma ameaça ao
desempenho sexual masculino.
Estudo da University of Western
Australia (UWA)
“Um estudo desenvolvido por membros da
University of Western Australia (UWA) sugere que os homens com níveis reduzidos
de testosterona estão mais expostos à depressão.
A equipa australiana estudou cerca de
4.000 indivíduos do sexo masculino, todos a rondar os 70 anos. De acordo com as
análises e exames efectuados, todos aqueles que registaram um défice de
testosterona no sangue sofriam de depressão. Concluíram ainda que os indivíduos
com baixo índice de testosterona tinham três vezes mais probabilidades de vir a
sofrer de depressão do que os que apresentaram níveis hormonais mais elevados.”
Bibliografia:
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Tabaco põe em perigo a fertilidade masculina
“Vários estudos demonstraram que o fumo do tabaco afecta negativamente a
espermatogénese, comprometendo assim a fertilidade masculina. (...) O fumo do tabaco
é ainda capaz de provocar alterações nos
níveis de secreções hormonais, alterando também, consequentemente, a
espermatogénese.”

Adeno-hipófise:
Estudos indicam que o fumo do tabaco estimula a produção das
gonadoestimulinas LH e FSH sendo a nicotina presente no fumo que promove esta
estimulação. Em regra, quanto maior for a concentração de nicotina nos cigarros
maior será a produção hormonal dos fumadores.
Feedback
negativo:
Teoricamente, segundo o sistema hipófise‐hipotálamo‐gónadas, um aumento
das concentrações plasmáticas da FSH e da LH causará um aumento da concentração
plasmática da testosterona. Subsequentemente, por feedback negativo, ocorreria
um decréscimo da LH e da FSH. Alguns estudos indicam que certos constituintes
do fumo do cigarro podem perturbar o normal funcionamento deste feedback
negativo, não ocorrendo assim uma descida da concentração de LH e FSH.
Os níveis plasmáticos de gonadoestimulinas e testosterona vão continuar
a aumentar mas, após o reestabelicimento do funcionamento normal do feedback
negativo do sistema hipófise-hipotálamo-gónadas, os níveis elevados de
testosterona irão inibir a produção de LH e FSH e, consequentemente, diminuirá bastante a
concentração de testosterona no sangue. No final deste processo, à partida, verificar-se-á
que existe menos testosterona no sangue que o normal (entre 270 a 1000 ng/dl).
Testosterona:
Esta hormona intervém directamente na espermatogénese e é essencial na
fase de crescimento e na fase de maturação onde promove a divisão das células
germinativas. Sem a acção desta homona é dificultada a transformação de
espermatogónias em espermatozóides.
Deste modo podem existir espermatozóides com o dobro do material
genético (2n), com dimensão muito reduzida ou até com falta de organelos
aumentando a probabilidade do fumador não conseguir se reproduzir.
Infertilidade:
É claro que tudo depende da quantidade de fumo a que um indivíduo está
exposto e do período de exposição. As taxas de infertilidade relacionadas com o
fumo do tabaco são desconhecidas mas é cientificamente provado que a
fertilidade masculina é comprometida com o ingerimento do fumo do tabaco.
O fumo do tabaco não afeta a fertilidade masculina apenas a nível
endócrino. As substâncias tóxicas deste fumo afetam os espermatozóides a muitos
outros níveis nomeadamente em
alterações cromossómicas e na sua mobilidade. Alterações do volume e da
densidade do esperma são também consequências. Também afeta o fluído seminal
comprometendo de novo o bem-estar dos espermatozóides.
Tudo isto contribui para que os espermatozóides dos fumadores se afastem
da máxima qualidade e quantidade, e portanto aproxima os fumadores à
infertilidade.
Bibliografia:
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Uma breve introdução ao tema...
A Regulação Hormonal Masculina
A regulação hormonal masculina difere da feminina unicamente na hormona que é segregada pelas gónadas e na maneira com que essa hormona actua no corpo.
Nos homens, como já devem saber, as gónadas são os testículos (Orgãos responsáveis pela produção de testosterona e espermatozóides). Então que hormona é essa que é segregada pelos testículos?
A testosterona
A testosterona é produzida nas células de Leydig (ou células intersticiais) que se localizam no tecido que se situa entre os túbulos seminíferos (Local dos testículos onde ocorre a espermatogénese). Estas células recebem um estímulo da gonadoestimulina luteoestimulina, produzido pela hipófise anterior, o que desencadeia a produção e segregação de testosterona.
O aumento das concentrações de testosterona no sangue provoca uma inibição ao nível do hipotálamo e da adenohipófise. Estas, ao reagirem, segregam cada vez menos GnRH ou Factores de Libertação (Hipotálamo) e gonadoestimulinas (Adenohipófise).
Gonadoestimulinas

A luteoestimulina (LH) vai actuar, como já referi, nas células de Leydig promovendo a produção de testosterona. A foliculoestimulina (FSH) vai atuar nas células de Sertoli estimulando a espermatogénese. A diminuição dos níveis plasmáticos de LH e FSH é detectado pelas células de Leydig e estas, por sua vez, vão produzir e segregar menos testosterona. Assim é estabelecido o valor de concentração de testosterona no sangue normal. Mas, quando os níveis plasmáticos atingem um valor abaixo do normal, o processo de retroação negativa repete-se e é estimulado a produção de GnRH, LH, FSH.
Os valores das concentrações de testosterona no sangue vão sempre aumentando e diminuindo nunca afastando muito do valor normal.
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